Preces à Primavera
É… no fim das contas o bosque das histórias é um pouco traiçoeiro. Se a gente o desbrava querendo achar-se , então se perde, mas é preciso saber perder-se para, só então, achar seu eu, seu chamado, um self!
De Volta ao Bosque I
As folhas verdes nas árvores
São as mesmas verdes folhas d’outrora,
São as mesmas verdes folhas d’outono,
Trazidas por ventos vindos d’inverno.
Vivas na Primavera que vem vindo
E já aqui está outra vez!
São as mesmas verdes folhas d’outrora,
São as mesmas verdes folhas d’outono,
Trazidas por ventos vindos d’inverno.
Vivas na Primavera que vem vindo
E já aqui está outra vez!
O vapor altivo do verão viçoso e precoce
De todo o lugar toma posse
E tudo fica misterioso:
Cheio de luz ofuscante, de sombra oscilante,
De peças que te prega o olhar!
Mas não, não me pego assustado.
Sou um jovem, parvo mago,
De um velho amargor carregado
De volta ao lugar sagrado.
Eis-me perdido! Graças, lembro da sensação.
Os pés numa direção, o coração na mão,
E um salto na imensidão…
Um voo no vazio.
Não há chão!
De todo o lugar toma posse
E tudo fica misterioso:
Cheio de luz ofuscante, de sombra oscilante,
De peças que te prega o olhar!
Mas não, não me pego assustado.
Sou um jovem, parvo mago,
De um velho amargor carregado
De volta ao lugar sagrado.
Eis-me perdido! Graças, lembro da sensação.
Os pés numa direção, o coração na mão,
E um salto na imensidão…
Um voo no vazio.
Não há chão!
José Nilson Jr.
22/09/2021
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