Preces à Primavera Pt.2
Porque às vezes é preciso mudar a perspectiva!
… Em queda, o coração troveja
A tempestade interna;
O ar, sutil no chão, senhor no céu,
Estende braços de afeição paterna.
O corpo arrepia, a alma deseja,
Olhos se fecham, asas se abrem.
De Volta ao bosque II — nas asas das palavras
… Em queda, o coração troveja
A tempestade interna;
O ar, sutil no chão, senhor no céu,
Estende braços de afeição paterna.
O corpo arrepia, a alma deseja,
Olhos se fecham, asas se abrem.
A queda agora é voo,
O velho medo é alimento
E o ar aqui é régio.
O tempo é pleno, inteiro.
Não há e nem se ouve
O movimento de um ponteiro!
Sem relógio, que maneiro!
Daqui de cima eu vejo o João-de-barro, que engenheiro!
E vejo a cauda de um pavão: que beleza, que exagero!
Daqui vejo meu mundo… que dor, que desespero!
É daqui que vejo a poesia; não se compra com dinheiro.
Aqui em cima eu sou.
Sou poeta, sou faceiro!
Pra que pressa?
Pra que hora?
Meu exílio é liberdade,
No bosque a fuga da maldade.
O velho medo é alimento
E o ar aqui é régio.
O tempo é pleno, inteiro.
Não há e nem se ouve
O movimento de um ponteiro!
Sem relógio, que maneiro!
Daqui de cima eu vejo o João-de-barro, que engenheiro!
E vejo a cauda de um pavão: que beleza, que exagero!
Daqui vejo meu mundo… que dor, que desespero!
É daqui que vejo a poesia; não se compra com dinheiro.
Aqui em cima eu sou.
Sou poeta, sou faceiro!
Pra que pressa?
Pra que hora?
Meu exílio é liberdade,
No bosque a fuga da maldade.
José Nilson Jr.
23/09/2021
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