Perto do fim.

Essa noite sentei me na mesa
Na certeza de que sabia o que escrever
Dessa vez não foi bem poesia
Mas uma fotografia
Do mais íntimo do meu ser.

Pus a mesa minhas fraquezas
Minhas saudade e o meu querer
Desenhei sobre a tela branca
Uma forma da vida em meu ser

Num jardim, florescia-se a vida
Sob as pedras firmadas a endurecer.
Me perdi outra vez nesses versos
Que dispersos me impedem de ver

Talvez seja essa minha sentença
Não adiantará nenhuma oração
O sujeito sem nenhum predicado
Dedicado a verbalizar sem coesão

Num texto poético armado
Sem subterfúgios para o que vem do coração
Vira então o crepúsculo da arte,
Que em partes, tem sido feita em vão.


- Frog.
(Direitos reservados)

Eu que sempre quis ser cientista, tentei ser artista... Sonhei em vão.

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