uma fábula de amor.
Essa noite sonhei com você...
O sorriso de caninos levemente afiados para fora do desenho dos lábios rosados.
Dançava comigo, com os pés sobre os meus, vendo a chuva cair do lado de fora da varanda como tantas vezes fizemos em longínquos dezembros chuvosos.
Você respirava fundo a cada rodopio ou dois, enquanto eu cantava aquela mesma canção que hoje, se quer sei a letra, ao pé do seu ouvido.
E eu duvido você não se lembrar de muitos domingos assim!
Sonhei que a dança jamais acabava, e era você quem desejava que ela não tivesse fim!
Lembrei me dos pequenos detalhes, do encaixe malicioso que o destino nos dera ao costumeiro ato de cutucar a fera que o outro tentava amansar dentro de si.
Se fecho meu olhos, ainda sigo a dança!
Teu corpo balança colado no meu...
E eu como sempre percebo os detalhes que te deixam sem graça.
Atesto as belezas que Deus te deu.
Dê me sua mão outra vez,
Dance comigo em despedida...
Sou alma perdida esperando minha vez.
E se vc fechar os olhos, vai se lembrar dos beijos inesperados, do café forte sempre coado.
E da mania de me despir de pudores diante de ti.
Vai lembrar que dividimos tristezas... Mas muito mais belezas sobre tudo a diferença que no mundo a gente fez.
E se um dia o peito apertar de saudade?!
Não faça alarde.
Mas sorria, daquele jeito, uma outra vez.
Eu sigo sem saber se vivi ou se sonhei!
Se foi só um conto que escrevi ou uma vontade que extravasei!
Talvez seja uma fábula de amor que por muito anciei ou quem sabe uma que vivi mas jamais contei?!
O que vale por hora é saber que nessa história eu jamais desacreditei!
Ainda há amor em mim...
Basta saber, quanto tempo mais ainda
amarei.
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