o espelho.

No começo das histórias nunca antes contadas, sobre as nossas estradas e sobre palavras que eu nem sei dizer.
Entre idas e vindas da minha mente quase sempre antes de anoitecer.
Eu esperava por um caminho um jeito diferente de me aquecer.
Nesse escuro e insano mundo frio.
Que mais parecia um barco vazio, me levando pra um mundo que me faz esquecer daqui.
E o que outrora me servia de ânsia da vontade
Agora mostrou-se tarde um ciclo sem vida no meu perecer.
Eu queria ser alguém além do que sou agora.
Descer do muro sem demora.
Fazer me crescer!
De preferência sem ser besta fera.
Privar me da espera do amor florescer.
Pois se não sou nem quem fui outrora 
Sem demora insisto em refazer.
Na esperança tola de ser bem mais de mim
E antes do fim, olhar no espelho
E me reconhecer.

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