Solitude/solidão

Há um pouco de solitude em meus dias
Há nostalgias e alegrias nesse limiar
Há tantas vontades de abandonar as saudades
Estar só em seu ser pra se reencontrar!
Tecer meus planos, meus danos, minhas voltas
Instigar revoltar e revolucionar!
No silencio do quarto vazio
O arrepio é o que delimita, o limiar
Quando a tristeza se faz presente
E a solitude a se retirar
Adentra ao quarto a solidão
E o vento frio me joga ao chão!
Não há pensamentos nem sentimentos
Só a angustiante sensação
De que o mundo me faz descartável
O plano da vida imutável.
Meu caos é silêncio é recordar.
É coração
Aperto no peito ou silêncio no leito de morte
É falta de sorte, a solidão!
Pois se fosse jogada de sorte
Não tivesse esse cheiro de morte
Não fosse triste em sua atitude...
Seria talvez, solitude.
E antes que isso tudo mude
Eu me pego dm oração.
Cabe muito num poema
Mas cabe mais no coração
O limiar é a felicidade
Entre solitude e solidão.

~ esse texto é pra Ruth! uma "garotinha" filósofa demais, que me fez pensar sobre solitude e solidão.

-Frog.

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