Quem é?
Você sente de mais
De menos
Nunca na medida
É fraco de mais
De menos
Nunca existe Saída
Você segue cego e alheio à quem deveria ser
Teu ser ta trancado no porão
Tentando parecer ser mais do que costuma parecer
A inteligência não atraí
Não é bonito,
Não tem padrão!
Se não for bruto, quase acéfalo
Não tem perdão.
Não tem pegada
Não tem nada só afeto!
Reféns de uma cultura antiquada
Corações sem teto.
Não há coragem
Nem covardia
Não há vantagem
Se teu choro chamam de histeria
A tristeza delas, poesia pra se ler na cama
A tua, vai ser sempre considerada drama.
Feito na forja do aço
Você não pode estabelecer nenhum laço.
É preciso ser apático!
Muito prático, bom de cama.
Na literatura do dia a dia
Percebesse a hipocrisia
De não julgar como Homem
Aquele que ama.
É tanta regra dizendo o que não podemos ser
Tanto parâmetro usado pra desmerecer
Na prática somos humanos
E até nosso humanidade não podemos transparecer
Silencia-se o choro, a tristeza e o medo
Mata-se sonhos e corações agonizam em segredo.
E eu tenho medo...
De ser mais um poeta a ter seifado suas emoções.
A ter o coração massacrado.
Sublimado pelo hit dos verões.
Tenho medo de seguir com a maré!
Ver o mundo seguindo de marcha a ré.
E não poder fazer nada.
Perder a fé.
E a essência de ser quem sou.
E de saber quem você é.
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