A beleza do caos, a tristeza do cais.

Há certa beleza no caos
Nos tais planos perdidos
E nos dias de paz
Há certa tristeza no cais
Dos barcos a deriva
A certeza incisiva
De nunca encontrar seu rumo
Não há nada demais
Em perder o prumo
Ser profundo entre abissais
Mas há certa beleza em ser mais
E não limitar-se aos anseios
Aos devaneios
A paz.
O caos trás mudança
Trás avanço, trás lembrança!
O caos faz sair da inércia
E inerte aos momentos de evolução
Seguiremos a deriva
Sem conhecer o que anseia o coração
Um náufrago na tempestade
Afoga na própria vontade
Há certa beleza no caos...
Mas eu queria estar longe de onde estou
Atracado à tristeza do cais
Ou feliz por estar navegando outras águas
Descobrindo meus caminhos
À futuros surreais.

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