Eu não sei o que eu to fazendo da minha vida.
São tantas idas e vindas e voltas.
Tantas revoltas e sonhos deixados pra lá
É tanto amor, tanta dor, tanto nada...
Que eu sei lá.
Tenho tentado não tentar sua maldade.
Num fim de tarde ser o alguém em quem vai pensar
Venho tentando ser mais leve em cada instante
E sou tentado a vez por outra não tentar.
É tanto não, é tanto chão, é tanto nada.
Que eu vou tentando pôr as coisas no lugar.
Não tenho achado o tempo que havia perdido
Não sou abrigo, nem perdição
Perdi o alívio, o arbítrio, a salvação
Vou a deriva, derivar minhas saudades
Deixar guardadas no meu coração.
Dia desses quem sabe eu encontre o rumo?
Ou alguém assuma o prumo e me dê direção.
Dia desses talvez desista...
Ou não exista mais porque continuar!
Nessas horas a vida me tenta.
E mesmo em meio a tormenta
Decido tentar.
E é tentando não morrer que vivo
Ou é vivendo que morro aos poucos, sem nem tentar?
Queria ter certeza de tudo.
Ou ter um escudo, pra não me machucar
Queria ser cego, surdo e mudo.
Pra não ver o mundo mudar.
Queria eu que o amor fosse muda
Tipo erva daninha que floresce em qualquer lugar!
Queria eu não precisar do sol
Não ser tão só
Nem só amar.
Mas se isso é o que tenho no momento
Não será um lamento que me trará paz.
Por hora, a paz vem da memória
Ou da história que um dia virá a acontecer.
Cabe ao meu peito calar os receios
E deixar a vida...
Acontecer.
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