A declarar.

Bastava aos olhos não ter nada pra ver.
Aos ouvidos um sorriso pra não se ouvir.
Bastava ao toque, o vislumbre de alguém por perto.
Bastava aos homens de bem saber
Que tudo isso também se pode fazer
Uma verdade absoluta.
E eis que as flores que dançam ao vento são na verdade borboletas.
E que bailam como quem carrega na nuvem uma certeza.
Um sonho em algodão.
A leveza da beleza
Nos sorrisos.
Uma palavra presa
Na garganta. Ou um coração...



Acelerado,
Bem ao lado
Do que lhe faz ficar sem ar.
Com alguns músculos, nervos e peles pra mantê-los afastados.
Com a janela dos olhos pra mantê-los exatamente onde devem estar.
Ao observar seus sonhos do outro lado!
O olhar fixado. E o sorriso abobalhado
Que faz o homem virar um poeta apaixonado.
Logo as horas deixam de ser contadas.
E a gente esquece que na verdade elas não dizem nada!
E o sonho por si só é a lembrança do que me fica na mente, a cada fim de tarde.
Ter exatamente de ti o sentimento que eu sempre quis!
Objetivo? É preciso mais algum além de fazer alguém feliz?
Às vezes parece que a gente esquece o que é caridade.
A gente perde a noção da verdade.
Às vezes o amor parece uma pintura na parede.
E a gente aqui, com sede!
De ter amor.
De sentir um sabor...
Doce amargo qualquer, sorrir e saber o que se quer!
Andar na chuva, parar na curva!
Esquecer que o mundo é feito de papelão!
E que sempre um homem sem coração.
Vai jogar água e fazê-lo virar algo que é preciso ignorar.
Aproveite e misture um pouco de cola!
Ta chegando a hora do mundo recomeçar!
De a gente fazer a vida valer a pena.
Sorrir.
Sentir.
Ouvir
Ver.
Pensar.
Ignorar todo o resto.
E simples, de coração, conjugar o verbo...
Amar.
Sem ter porque, e sem precisar de permissão.
 Por hora
Desculpe-me a intromissão. 






Por Luiz carlos, Frog.
texto registrado.

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