Na doçura do caos, poesia

Compreendi, na doçura do caos do meu dia a dia

Que a loucura uma hora seria, 

Tudo aquilo que vive em mim.


Foi quando por fim, resolvi me despir da vaidade.

Frente a minha verdade que resolvi enfim…

Despejar toda essa "almaria"

Em linhas tortas de textos sem fim.


Nunca fui senhor das palavras

As despejava numa folha em branco

Eram elas senhoras de mim!


Vez por outras poesias nasciam,

Outras no entanto jamais as leriam.

Mas serviram me para tirar todo peso do ser


Ser ou talvez seria?!

Amei quem jamais amaria.

Perdi me por completo

Nessa tal poesia


Que por fim, baila comigo em pedaços

Refaz meu futuro em pedaços

Reticente, não ouve nenhuma oração.

Não há ponto final, para o que escreve o coração.


Nunca dominei as palavras

Jamais compreendi a ortografia

Fui movido, em cada palavra

Por desejo, amor e poesia…


E na doçura do caos, há poesia.




Dia desses eu aprendo a escrever feito gente grande.

Frog

26.03.20


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