sempre amor

Não sei muito sobre o amor.
Pouco sei também sobre amar
Em outros tempos fui marinheiro só...
Daqueles que tem como amor o mar.
Fui Porto, pier e morada.
Fui cabo, baía, enseada.
Perdido na secura de um falso amor
Fui caminho, trilha, estrada.
Verso perdido, canção não cantada.
Houve um tempo que fui poeta.
Antes de não ser mais nada.
Selei as palavras em folhas dispersas
Sequei os sentimentos.
Me desfiz como morada.
Agora na prece, entre a pressa do dia a dia...
Quem diria? Retomei a caminhada.
Os versos voaram pra mim, teu amor veio feito querubim
Mas quero é bem saber
Se vou sobreviver a outro amor.
Sem perder as palavras, sem virar madrugadas
Sem sonhar com você!
A poesia volta a me ver,
Vou pondo ordem na casa
Sem presa sem caça
Na boemia de um cantador...
Que vai contando e cantando seus passos
Ignorando a todos os percaussos buscando ser sonhador
De fato eu não sei nada, mas de tudo que sinto
É sempre amor.


- Izzy Frog


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