Se não limito!
E tenho dito: se não limito o pensamento
Não penso no que tenho dito.
Há de convir que ao vir na pressa da vida
Tornou-se uma prece perdida tentar limitar a si.
Limitar-se a ser feliz e não mais triste.
A sorrir e fingir que resiste.
A ser insistente...
Inconsistente! essa nossa fala que cala o que a mente consente.
E o peito não sente.
Só segue sem ter métrica ou concordância!
É nessa nossa dissonância insone que some a lembrança da minha sanidade.
Se a solitude não virasse solidão e no vão da porta não coubesse tudo aquilo que não importa.
Eu calaria o que na embriaguez falaria.
E a calmaria, há calmaria na minha embriaguez. Dessa vez talvez não sobre paz ou fala.
Não haja nada que minha voz abala.
Não cala, não mente, não diz
Minha dor é ter perdido a cor dessa vida sem regras
E das frases feitas que ela nos diz...
No fim do dia eu chego a conclusão de que a mente é mesmo um turbilhão de insanidades
E saudades que sinto do tempo em que eu era UM e não um milhão.
Vou juntando os pedaços, uma hora me refaço por completo...
Por hora, me cubro de afeto dos amigos que nunca desistem de mim!
Que me seja suficiente, e tenho dito: que seja assim.
~ FROG
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