Reforjar, retornar, reviver, lutar.
Hoje as coisas têm outras formas perante meus olhos,
E isso me faz pensar que ontem eu estava míope,
Mas por quanto tempo estive assim?
Por quanto tempo
Eu não pude ver a vida clara?
Eu achei uma pedra no meu caminho,
Uma pedra que era pequena,
Menor que a unha do meu mindinho.
Essa pequena doeu;
Cortou, feriu, queimou…
E me mudou, me forjou
Sendo a pedra que me mantém sob o julgo do martelo
Sendo água que amolece
Sendo eu argila na mão de artista magnífico
Que dá a mim forma estranha
Não feia, mas disforme, desigual e diferente.
Fui malhado pelo martelo de um ferreiro hábil,
Prensado contra uma pedra pequena,
Moldado pelo fogo da dor física
Que usa de carvão a dor d'alma.
Tão insignificante ela era que
Serviu só pra queimar, pra doer,
Mas produziu chama:
Forte, quente, consumidora, renovadora…
Desconstrutora…
Fui desconstruído,
Desenformado,
Religado a velhos elos
Velhos, quase perdidos, mas nunca esquecidos.
Sou uma arma nova.
Refeita sob outra forma,
Em outra fôrma,
E em outra forja.
Agora, armado com minha lâmina marcada,
Companheira de outras eras,
E armado de mim,
Do eu que não é o que fui,
Mas que me tornou o que sou,
Vou à luta!
Vejo a vida em outras formas agora,
Vejo o mundo em outras normas.
Volto ao meu velho posto,
À velha vida
E olho longe…
Quem vem lá?
Ao que parece,
Mais lutas a travar.
Só consequências de nunca desistir.
É sempre assim!
A mão direita alcança o cabo da espada;
Quase instantaneamente o pé esquerdo se lança à frente,
Ele se dobra para me apoiar;
O pé direito se arqueia levemente enquanto meu corpo se projeta para frente.
Impulsiono-me,
Ouço o grito oriundo do deslizar da lâmina:
A canção da espada.
Não há retorno pra mim.
Fixo os olhos no alvo
Esperando que ele sinta as dores primeiro que eu.
Quem sabe ao amanhecer,
Quando o sol esquentar meu corpo frio e dolorido,
Provindo de uma noite de lutas,
Terei enfim vitória!
E isso me faz pensar que ontem eu estava míope,
Mas por quanto tempo estive assim?
Por quanto tempo
Eu não pude ver a vida clara?
Eu achei uma pedra no meu caminho,
Uma pedra que era pequena,
Menor que a unha do meu mindinho.
Essa pequena doeu;
Cortou, feriu, queimou…
E me mudou, me forjou
Sendo a pedra que me mantém sob o julgo do martelo
Sendo água que amolece
Sendo eu argila na mão de artista magnífico
Que dá a mim forma estranha
Não feia, mas disforme, desigual e diferente.
Fui malhado pelo martelo de um ferreiro hábil,
Prensado contra uma pedra pequena,
Moldado pelo fogo da dor física
Que usa de carvão a dor d'alma.
Tão insignificante ela era que
Serviu só pra queimar, pra doer,
Mas produziu chama:
Forte, quente, consumidora, renovadora…
Desconstrutora…
Fui desconstruído,
Desenformado,
Religado a velhos elos
Velhos, quase perdidos, mas nunca esquecidos.
Sou uma arma nova.
Refeita sob outra forma,
Em outra fôrma,
E em outra forja.
Agora, armado com minha lâmina marcada,
Companheira de outras eras,
E armado de mim,
Do eu que não é o que fui,
Mas que me tornou o que sou,
Vou à luta!
Vejo a vida em outras formas agora,
Vejo o mundo em outras normas.
Volto ao meu velho posto,
À velha vida
E olho longe…
Quem vem lá?
Ao que parece,
Mais lutas a travar.
Só consequências de nunca desistir.
É sempre assim!
A mão direita alcança o cabo da espada;
Quase instantaneamente o pé esquerdo se lança à frente,
Ele se dobra para me apoiar;
O pé direito se arqueia levemente enquanto meu corpo se projeta para frente.
Impulsiono-me,
Ouço o grito oriundo do deslizar da lâmina:
A canção da espada.
Não há retorno pra mim.
Fixo os olhos no alvo
Esperando que ele sinta as dores primeiro que eu.
Quem sabe ao amanhecer,
Quando o sol esquentar meu corpo frio e dolorido,
Provindo de uma noite de lutas,
Terei enfim vitória!
~
Quem diria que eu ia voltar a lutar! No fim, estou feliz.
Por: José Nilson Souto Jr. - O samurai
Texto Registrado
19/02/2012
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