Caminhos
Na vida, fazemos muitas escolhas, tomamos muitos caminhos. E caímos. Temos medo de admitir, de assumir a queda; mas é deste modo, unicamente deste modo, que aprendemos a levantar.
Viver não é mais do que escolher as sendas as quais desejamos trilhar. Serão muitas, e haverá muitos que farão as mesmas escolhas que nós ou que serão levados até nós por mil caminhos possíveis.
Às vezes a gente se perde nessas escolhas; são difíceis, são decisivas, muitas tomadas de estalo, pois o tempo urge.
E as pessoas? Essas que invadem, que marcam nossas jornadas a tal ponto que serão lembradas até o fim de nossas sagas neste mundo. Essas pessoas que deixam seu cheiro, seu toque; um toque único: o de um abraço fraterno ou de um encorajador tapinha nas costas, ou quem sabe até um safanão de repreensão, o toque das mãos que te erguem do chão.
Adquirimos maturidade durante a vida, mas com ela vem o medo. Quando tomamos consciência, já se faz tarde; estamos acovardados pela perda ou o medo dela: medo de não marcarmos as vidas daqueles que passam por nós, de sermos marcados, de que tais marcas não sejam recíprocas, de que sejamos esquecidos, esquecíveis…
A cada passo dado fica um pouco de nós, fica um pouco em nós. É um círculo essa vida! Um círculo de perdas, de aquisições, de renovações. Não há começo, meio, sequer fim. A vida é uma, o viver é um; os caminhos são muitos, as pessoas…. iguais.
Há aqueles (muitos) que esquecem ou que nunca souberam, os mesmos que escondem o que sentem, os mesmos que não sabem ou não querem sentir porque que tem medo de viver.
No meio da regra está a exceção, o ímpar: os poucos que temem, mas que sabem tirar do medo a razão. Há dentre a maioria igual aqueles que nunca serão substituídos, que deixam sua marca em nós e também no caminho por onde tocam seu pés. São pessoas de cheiro ímpar, de toque macio, de palavras sábias; marcados não só por pessoas, mas por quedas – e não poucas.
O que mais é lamentável nisso tudo é que na maioria das vezes deixamos que esses seres ímpares passem por nós sem lhes prestar a devida atenção.
Na vida, cabe a nós fazer as escolhas com discernimento, cabe a nós sermos gratos, sermos pacientes, bons ouvintes; cabe a nós dar valor e amar de verdade, sem jamais esquecer.
Me dou o direito e o luxo de parafrasear um certo filósofo francês, completando seus dizeres:
Penso logo existo, sinto logo vivo.
~
Dedico este texto confuso a quatro grandes pessoas que marcaram a minha vida: à mulher que ilumina e aquece meus dias frios, a uma pequena moça de coração grande que cheira a chocolate, a um leão gordo e preguiçoso, e por último, a um amigo verde, verruguento, lodoso e saltitante, mas que me ensinou e ensina muito.
Obrigado por fazerem de mim o que sou!
Obrigado por fazerem de mim o que sou!
Por: José Nilson Souto Jr.
Texto Registrado
27/10/2011
Texto Registrado
27/10/2011
Este texto deveria ter sido postado há algum tempo, pois qualquer semelhança com um texto anterior não é mero acaso, é propósito! Mesmo assim, antes tarde que nunca, não é mesmo?!
Andei sumido por um tempo, mas estou de volta com meus textos, e surpresas, quem sabe?
Senti falta de fazer parte desse barco, e uma parte de mim deseja que tenham sentido falta deste que vos fala (vos escreve XD)
Um bom resto de semana pra todos!
Andei sumido por um tempo, mas estou de volta com meus textos, e surpresas, quem sabe?
Senti falta de fazer parte desse barco, e uma parte de mim deseja que tenham sentido falta deste que vos fala (vos escreve XD)
Um bom resto de semana pra todos!
ps.: vergurrento é o cacete ¬.¬
ResponderExcluirOlha! Ele sabe que eu tô falando dele! Valeu, sapo liso! O mais legal é, de tudo que eu escrevi ele só leu o " verruguento".
ResponderExcluirrsrsrsrs^.^